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quarta-feira, 6 de julho de 2011

RELATÓRIO DA IV REUNIÃO DO FÓRUM DA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA DE ARAÇATUBA (FCCN)

IV REUNIÃO DO FÓRUM DA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA NEGRA DE ARAÇATUBA (FCCN) 

Palestrante: Dr. Glenn Wood da Silva

Tema: Saúde da População Negra

Data: 05/07/2011

Local: Associação Cultural Afro Brasileira de Araçatuba

Endereço: Rua Dona Ida nº 483 – B. Santana
 

ANEMIA FALCIFORME


CONCEITO: A Anemia Falciforme com prevalência média de um entre 380 nascidos vivos, nos afrodescendentes nas Américas é uma doença genética, incurável e com alta morbimortalidade. Dez por cento da população afrodescendente  ou seja 18 milhões de  negros e pardos são portadores dessa moléstia.  A característica principal da Anemia Falciforme é a deformação que causa na membrana dos glóbulos vermelhos do sangue.

HISTÓRICO: A alteração genética que determina a doença Anemia Falciforme é decorrente de uma mutação dos genes(2) ocorrida há milhares de anos, predominantemente, no continente africano onde houve três mutações independentes, atingindo os povos do grupo linguístico  Bantu e os grupos étnicos Benin e Senegal (SERJEANT, 1998). Vários pesquisadores associam a mutação genética como resposta do organismo à agressão sobre os glóbulos vermelhos pelo Plasmodiun falciparum, agente etiológico da malária. Esta hipótese é sustentada sob dois pontos de vista: milenarmente, a prevalência da malária é alta nestas regiões, e o fato dos portadores do traço falciforme terem adquirido certa resistência a essa doença. As pessoas com Anemia Falciforme não são resistentes á malária.  Os doentes falciformes têm anemia crônica, por causa da destruição precoce dos glóbulos vermelhos.

EXAME PRÉ-NUPCIAL: É importante saber, quando duas pessoas com o Traço Falciforme unem-se, elas poderão gerar filhos com Anemia Falciforme. Por isso, é importante que todas as pessoas, independente de sua cor ou etnia façam o exame Eletroforese da Hemoglobina, antes de gerarem um filho, de forma que possam decidir com segurança a respeito das suas vidas reprodutiva.

IMPORTANTE: Atualmente, este estudo explica porque alguns doentes apresentam poucas manifestações clínicas, podendo manter suas atividades regularmente, enquanto outros são bastante debilitados. É importante que os familiares, assim como os profissionais de saúde entendam essas variações de um doente para outro e mesmo entre irmãos para não discriminarem os mais sintomáticos, como se estes estivessem simulando sintomas.

SINAIS E SINTOMAS DA ANEMIA FALCIFORME: Crises dolorosas: ossos, músculos e articulações, em razão do vaso-oclusão, com redução do fluxo de sangue e oxigênio para os tecidos e órgãos.                                                                                                                    Palidez, cansaço fácil, por causa da redução do oxigênio circulante.                                                                                                                      
Icterícia: cor amarelada mais visível na esclera (branco dos olhos), por causa do excesso de bilirrubina no sistema circulatório, resultante da destruição rápida dos glóbulos vermelhos.                                                                                                    
Nas crianças, pode haver inchaço muito doloroso nas mãos e pés, em razão da inflamação dos tecidos moles que envolvem as articulações do punho, tornozelo, dedos e artelhos. Seqüestro esplênico: palidez intensa, aumento do baço, desmaio (emergência), pela retenção de grande volume de sangue no baço.                                                                                  Retardo do crescimento e maturação sexual pela presença da anemia, infecções e interferência na produção hormonal. Úlceras (feridas), sobretudo, nas pernas. Geralmente, iniciam-se na adolescência e tendem a se tornar crônicas em razão da viscosidade do sangue e má circulação periférica.

DIAGNÓSTICO NEONATAL: Diagnóstico neonatal ou triagem neonatal é um conjunto de exame de sangue que se faz nos bebês nas primeiras 24 horas após o nascimento. A amostra de sangue é obtida com base na puntura de calcâneo e coletada em papel filtro. Popularmente conhecido como teste do pezinho.

EXAME PARA DIAGNOSTICAR ANEMIA FALCIFORME: No Brasil, a triagem neonatal está implantada há alguns anos para dois tipos de doença: fenilcetonúria e hipotiroidismo e, no ano de 2001, o governo federal incluiu a eletroforese da hemoglobina, exame que detecta anemia falciforme em doze estados brasileiros. Para a ampliação desta, é necessária a vontade política dos órgãos de saúde nos governos, visando à difusão de informações, elaboração de material informativo e educativo, capacitação técnica e uma política definida, conforme as necessidades regionais, unindo as organizações não governamentais e instituições privadas, como forma de garantir o acesso universal ao diagnóstico neonatal.

POLITÍCAS PÚBLICAS: Cabe também às várias organizações que compõem o Movimento Negro, efetivar sua participação  no setor da saúde, fiscalizando as ações e garantindo assim, a viabilização de propostas que efetivamente sejam transformadas em políticas públicas.

DACTILITE – SÍNDROME MÃO E PÉ: Geralmente, este é o primeiro sinal da doença, conhecido também como síndrome mão e pé. É uma inflamação aguda dos tecidos moles que revestem os ossos dos tornozelos, punhos, dedos e artelhos que se apresentam inchados e não depressíveis ao toque. A região poderá estar ou não avermelhada e quente.

CRISES DOLOROSAS:  A célula em forma de foice tem pouca mobilidade e flexibilidade e pode obstruir o sistema circulatório, impedindo o fluxo de sangue e oxigênio aos tecidos e órgãos, (vaso-oclusão). A dor acomete sobre tudo, os sistemas muscular e esquelético e, em crianças até três anos, é mais comum atingir a articulação das mãos e pés. Nas crianças maiores, são acometidos os braços, o tórax, as costas, o abdome e as pernas.

INFECÇÃO E FEBRE: Os doentes falciformes são mais suscetíveis a infecções, como pneumonias, meningite, osteomelite e septicemia. É comum encontrar doentes falciformes que já tiveram várias pneumonias, há relatos de pacientes com até 12 episódios. Uma das causas dessa suscetibilidade é a perda funcional do baço, órgão que atua removendo as bactérias da circulação, dando proteção ao organismo.
A infecção sempre deve ser acompanhada com muito zelo pela equipe médica e familiar, pois é responsável pela alta mortalidade entre os doentes falciformes.

ICTERÍCIA HEMOLÍTICA:As pessoas com doença falciforme, geralmente, têm icterícia por causa da destruição rápida dos glóbulos vermelhos (hemólise). Quando esses são destruídos, um pigmento chamado bilirrubina é liberado. Como o fígado não consegue eliminar a bilirrubina resultante dessa destruição rápida, esta ficará acumulada no sangue circulante. Se a concentração dessa substância aumentar muito no sangue, a pele e, sobretudo, a esclera (branco dos olhos) ficam com uma cor amarelada ou verde amarelada. Essa coloração é denominada icterícia.

FÍGADO E VIAS BILIARES: Nessas crianças, dores abdominais sempre requerem um exame minucioso, uma vez que estão mais sujeitas a intercorrências relacionadas às vias biliares e fígado. Dores no quadrante superior direito, náuseas, vômitos podem ser indícios de litíase biliar (pedra na vesícula). Podem ocorrer em 14% das crianças, 30% dos adolescentes e 75% dos adultos. A cirurgia deve ser indicada só no caso destes cálculos estarem causando complicações e limitações funcionais à criança. Este cuidado está associado aos riscos da anestesia, risco cirúrgico e de infecções no pós-operatório ou outras complicações do ato operatório. A cirurgia a laser embora reduza os riscos, não está isenta de intercorrências indesejáveis.

FÍGADO: As principais intercorrências relacionadas a este órgão podem ser por causa de obstrução das vias biliares, crise vaso-oclusiva, hepatite viral.

COMPLICAÇÕES RENAIS: Por causa dos processos vaso-oclusivos e da anemia crônica, os pequenos vasos dos rins são afetados, resultando em complicações estruturais e funcionais. Assim, os pacientes perdem a capacidade de concentrar urina, necessitando urinar com mais freqüência. Em conseqüência dessa perda, necessitam ingerir maior volume de líquidos. Em caso de outras perdas associadas como: diarreia, vômitos, transpiração excessiva, podem ocorrer desidratação e episódios de dor em razão da vaso oclusão.

SEQÜESTRO ESPLÊNICO: Trata-se da retenção de grande volume de sangue dentro do baço, sendo percebido com mais freqüência em crianças com até cinco anos de idade. Após essa idade é muito raro. É um quadro agudo e grave, a evolução é rápida e caracteriza-se por palidez intensa, aumento do abdome, apatia, sem evidência de infecção e choque.

ASPLENIA FUNCIONAL: Em razão dos constantes processos de vaso-oclusão no baço, este órgão tende a perder sua capacidade funcional, culminando com sua atrofia. Em doentes falciformes HbSS, isto ocorre até os cinco anos de vida.

EPISÓDIO APLÁSTICO: Os glóbulos vermelhos são produzidos pela medula óssea. Em razão de uma infecção viral, esta produção poderá ser interrompida, independente do indivíduo ter ou não Anemia Falciforme. Entretanto, neles a infecção é mais grave, visto já terem nível de hemoglobina baixo e glóbulos vermelhos que são destruídos com maior velocidade.
Com a parada temporária da produção de glóbulos vermelhos, haverá agravamento da anemia. Os sintomas são fraqueza, languidez, respiração rápida e taquicardia.

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: Acidente vascular cerebral (popularmente conhecido como derrame) é uma intercorrência grave, que se caracteriza pela interrupção do fluxo sangüíneo no cérebro. Para SERJEANT (1992), o acidente vascular pode ocorrer por infarto cerebral (bloqueio dos vasos sangüíneos com interrupção de sangue e oxigênio). Dependendo da área lesada e dos neurônios motores comprometidos (que comandam o controle voluntário dos membros), a criança apresentará fraqueza, paralisia lateral ou bilateral dos membros, paralisia facial-lateral (a boca fica assimétrica), perda completa ou parcial da fala. Convulsões, coma e morte são menos freqüentes.
Embora possa haver uma recuperação significativa, em alguns casos, o acidente vascular cerebral pode deixar déficit neurológico de maior ou menor gravidade.
Em crianças, pode haver dificuldade de aprendizagem e memorização, interferindo, assim, em seu desempenho escolar.

COMPLICAÇÕES OCULARES: Os doentes falciformes estão sujeitos a complicações oculares diversas, em razão dos processos vaso oclusivos na circulação dos olhos. Também podem ocorrer vários processos na parte interna que podem não ser percebidos externamente, formando cicatrizes, manchas, estrias, comprometendo a saúde ocular com perdas gradativas da visão. A retinopatia falciforme proliferativa pode causar cegueira.

COMPLICAÇÕES ARTICULARES: Os processos vaso-oclusivos causam infarto na circulação óssea, provocando a necrose asséptica (morte do tecido, não relacionada à infecção). Pode verificar-se em qualquer osso, porém há uma predominância na cabeça do fêmur, após os cinco anos de vida.
Em razão de grande solicitação da medula óssea na produção de glóbulos vermelhos, os ossos, sobretudo do crânio, ossos longos, vértebras e as grandes articulações sofrem transformações típicas da doença falciforme, alterando o formato dos ossos.

ÚLCERAS DE PERNA: São feridas que surgem ao redor do tornozelo e parte lateral da perna, bastante dolorosas e tendem a cronificar. Podem iniciar na adolescência e parecem ser mais freqüentes nos meninos. Essas feridas são constrangedoras aos adolescentes e limitam muito suas atividades sociais, como ir à praia, usar bermudas, dormir na casa dos colegas, uma vez que precisam fazer curativos pelo menos duas vezes por dia.



Raça Negra e Hipertensão Arterial no Brasil
A Hipertensão Arterial representa um fator de risco independente para Doença Cardiovascular de custos médicos e sócio econômico elevado decorrentes de complicações como: Doença Cerebrovascular, Doença Arterial Coronariana, Insuficiência Cardíaca, Insuficiência Renal Crônica e Doença Arterial Obstrutiva Periférica. Segundo dados do Estudo Corações do Brasil, a porcentagem de sujeitos hipertensos (PA > 140/90 mmHg) é maior na população negra, abrangendo 34,8 % dos participantes da pesquisa. Entre os Pardos/ Mulatos (as) a porcentagem é de 26,3%, Brancos 29,4 %, Indígenas 11,1 % e Amarelos 10%. O Estudo demonstra ainda que homens e mulheres negros apresentam taxas de hipertensão de duas a quatro vezes maiores do que as encontradas em homens e mulheres brancos, além de possuírem um alto grau de lesão em órgãos alvo-coração, cérebro e rins o que possibilita a ocorrência de maiores complicações nesse quadro clínico, como: Insuficiência Cardíaca, Doença Renal, Acidente Vascular Encefálico Fatal e Não Fatal.
  Algumas possíveis explicações para a prevalência da Hipertensão Arterial na população negra são as seguintes:
Os negros apresentam maior incidência de baixo peso ao nascerem;
Experienciam uma menor queda de pressão arterial durante o sono;
Possuem maior grau de hipertrofia do ventrículo esquerdo;
Em razão de muitos enquadrarem-se num nível sócio econômico baixo, o acesso à serviços adequados de saúde encontra-se prejudicado, o que pode gerar uma série de complicações desde o diagnóstico ao tratamento;
Encontram-se expostos em maior grau às situações de estresse psicossocial;
Apresentam maior prevalência de obesidade;
São mais sensíveis ao sal;
Um estudo realizado com remanescentes de quilombos (Kalunga) no norte de Goiás em 1992 revelou que mesmo em grupos raciais com pré-disposição para Hipertensão quando há uma baixa ingestão de sal, atividade física constante, taxas reduzidas de obesidade e uma organização social pouco competitiva, os índices de hipertensão arterial são ínfimos e não se elevam significativamente com a idade; um forte indicativo de que em contextos que proporcionam uma menor exposição à fatores de risco, os níveis de incidência de hipertensão em negros são drasticamente reduzidos.
No cenário da saúde no Brasil aproximadamente 30% dos óbitos são decorrentes de Doenças Cardiovasculares, sendo que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa mortis. A Hipertensão Arterial está por trás de 40% dos óbitos por AVC, bem como de 25% dos Infartos Agudos do Miocárdio. O maior nível de incidência de Hipertensão Arterial em negros nos leva a concluir que a condição de saúde destes encontra-se consideravelmente mais vulnerável do que os demais no que diz respeito ao acometimento por Doenças Cardiovasculares.
Após constatar essa desconcertante realidade que deteriora a saúde dos negros, só me resta concluir, o que nos espera é uma maca sem lençol em algum corredor de hospital do SUS.
     

INFORMES DO NEAB - NÚCLEO DE ESTUDO AFRO BRASILEIRO DE                               ARAÇATUBA

A Professora Cláudia Lenira Gimenes Coordenadora do NEAB apresentou o informe das últimas Reuniões, E FALOU também da importância da implementação da Lei 10.639/03
                    NEAB E A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/3

A Lei Nº 10.639 de 9 de Janeiro de 2003 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Com o início da parceria Secretaria Municipal de Participação Cidadã, Associação Cultural Afro Brasileiro de Araçatuba, Secretaria Municipal de Educação com o aval do Prefeito Cido Sério, assinando o Termo de Compromisso de implementação da Lei 10.639/03, foi o marco da criação do Núcleo de Estudo Afro Brasileiro.  Discutir, enfim, um tema tão complexo é a tarefa de todos os envolvidos. 

O primeiro passo foi dado no HTPC (curso de formação para professores). Com a iniciativa de alguns professores em participar do NEAB - Núcleo de Estudo Afro Brasileiro possibilitou a formação do Grupo que vem atuando na pesquisa e estudo da História e Cultura Afro Brasileira.  A Lei 10.639/03 contribuirá para o resgate da tradição e da valorização da identidade negra. Este conhecimento da cultura a partir da educação fundamental auxiliará a formar uma geração na qual o aluno afrodescendente passará a mirar-se mais positivamente na história de seu povo.  Podendo reivindicar conscientemente o direito à igualdade de oportunidade nesta nação que os seus ancestrais ajudaram a formar.

A Secretaria Municipal de Educação em conjunto com o NEAB (Núcleo de Estudo Afro Brasileiro), tem como meta a formação de professores e educadores. As reuniões do NEAB ocorrem semanalmente na Secretaria Municipal de Educação, desde o mês de maio de 2011. O Núcleo de Estudo Afro Brasileiro tem como meta rever o processo pedagógico da Educação Básica na cidade contando a verdadeira História Afro-brasileira quebrando os paradigmas contra o preconceito racial. O NEAB tem a consciência da necessidade de se buscar constantemente o embasamento teórico nesse trabalho, por meio de pesquisa, análise de documentação, recuperação de acervo e regaste histórico verbal e escrito, com avaliação constante do grupo paralelamente à prática e a participação efetiva dos alunos e da comunidade.

O NEAB (Núcleo de Estudo Afro Brasileiro de Araçatuba) tem por finalidade conhecer, estudar, pesquisar, propor, adaptar os livros didáticos, uma vez que os livros tradicionais falam de uma construção histórica e cultural diferente da realidade. Precisamos fazer com que a lei 10.639/03 seja concretizada. O NEAB neste momento vem pesquisando livros, recortes de jornais, cartilhas, Internet, para que possamos em breve ter a grade curricular do Ensino Fundamental do Ensino de Araçatuba.  Tudo passará pela capacitação, formação dos professores e educadores para que repense a visão que possuem do preconceito, da discriminação e do racismo. É preciso criar situações que despertem o interesse das crianças para as desigualdades existentes no mundo.

A história oficial foi contada pelos colonizadores e dominadores. Conhecer a verdade, valorizar, difundir e resgatar a cultura afro-brasileira através de ações transformadoras por meio da arte, cultura e formação, para que se inicie um processo de mudança e participação efetiva dos alunos e da comunidade.

Caberá ao corpo docente das escolas desenvolverem políticas de valorização dos alunos afrodescendentes, combatendo desta maneira, toda intolerância racial, criando campanhas de sensibilização da família, diminuindo ou extinguindo totalmente a prática do “Bullying” no ambiente escolar.

O resultado final do trabalho do NEAB (Núcleo de Estudo Afro Brasileiro) será a valorização da Cultura e História da África, a luta contra o preconceito vivenciado no cotidiano, e toda forma de discriminação no âmbito escolar.

Fazer com que as datas comemorativas relativas aos afrodescendentes sejam consideradas momentos de reflexão e não de comemoração. O NEAB, a sociedade brasileira, os governos municipal, estadual e federal, devem assumir o seu papel para que as nossas crianças vivam um pais onde a cidadania seja plena.

Relator e Coordenador da Igualdade Racial: Carlos Roberto Guimarães Valencio


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